O Qi Gong / Chi Kung equilibra você.

O Qi Gong / Chi Kung equilibra você.
Circule sempre sua energia.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Gi Gong (parte 2)

No artigo anterior, comentei as duas possibilidade básicas de trabalharmos o Qi (Energia) de forma muito superficial. A primeira, que é possível e mais sensato, treinar seu Qi (Energia) em um lugar ideal para conseguir melhor concentração e segunda e mais provável de usar a qualquer momento do dia onde mais precisamos do nosso Equilíbrio Mental, no dia-a-dia, nos vários momento do estresse metropolitano.
Como podemos alcançar tal maestria? Pense em um atleta de Judô, por exemplo. Antes de competir, ele repetiu por várias e várias vezes o seu golpe preferido até tornar-se quase perfeito, indefensável e isto fez em treinamentos com colegas da mesma equipe e nos treinos indo a outros clubes treinando com adversários que conhece e não, visualizando as possibilidades antes de ir dormir... Hora, no momento em que for competir, ele estará mais bem preparado, pois trabalhou duro de várias formas para conseguir concentração, força, tornando assim seu golpe ou golpes perfeitos.
Assim também é com o Qi Gong. Nosso maior adversário é nossa Mente, o oriental costuma usar o termo “Domar o Dragão”, que significa controlar o excesso de pensamentos negativos ou mesmo a Mente muito tumultuada, que pensa demais, durante o dia e muitas vezes a noite (momento em que devemos relaxar para descansar e repor as energias). As contas a pagar não dão trégua, as filas de banco, transito, falta de lugar para estacionar, impaciência de quem nunca vimos antes... não dão trégua.
Então quem dá está trégua a situações que são fatos reais? A resposta da Medicina Tradicional Chinesa seria: Nossa Mente. Sim senhor(a) leitor(a), a Mente é que tem a capacidade de transformar nossa realidade, “Acalmando o Dragão”: o infortúnio em aprendizado; o preto no branco em amarelo e azul, em uma situação simples que poderia ter sido contornada com um simples sorriso em caso de polícia...
Então como o Qi Gong pode nos ajudar? Primeiro em treinamento, não visualizamos diretamente a dor, a lesão, a aflição, a emoção agressiva... Focamos nossa Mente nas possibilidades positivas em que fortalecemos nossos Órgãos internos e acalmamos a Mente conturbada. Num segundo momento, após trazermos certa Paz Interior a Mente e ao Corpo, focamos o desequilíbrio, se necessário for. Veja bem, não estou dizendo que esta percepção é fácil ou difícil, isto vai depender da condição e conscientização de cada individuo. Assim como o Judoca treina incessantemente para alcançar a perfeição do seu golpe, o praticante de Qi Gong também terá seus altos e baixos. A vida pode ser um pouco mais simples, se transformamos a tempestade em oportunidade. Einstein dizia: “É na dificuldade que encontramos as oportunidades!”. Não tenho nenhuma fórmula de bolo pronta e indiscutivelmente infalível, mas uma possibilidade de enfrentar os problemas que são transformados em doenças (Desequilíbrios Energéticos). Assim como o Judoca, que perdeu a competição da sua carreira por um milésimo de segundo, retorna para a próxima mais experiente, ou talvez não como atleta, mas transformando sua realidade do que se poderia ser chamado de fracasso em um excelente Técnico de Judô experiente de futuros campeões.
A meditação do Qi Gong, ajuda-nos a transformar nossa realidade, diminuindo as frustrações, fazendo com que nós mesmos treinemos nossa Mente para aprendermos com os erros e transformarmos frustrações em aprendizado. Um exercício muito simples mas que ajuda a levantar o astral, principalmente quando você estiver de bem com a vida, é todo dia pela manhã ao acordar focar sua Mente na seguinte frase: “Todos os dias, em todos os pontos de vista, vou cada vez melhor!”.
Respire fundo e acredite no que está dizendo, mesmo que esteja passando por uma situação muito difícil. “Todos os dias, em todos os pontos de vista, vou cada vez melhor!”
Lembre-se o melhor momento para começar é enquanto está bem, sem problemas. Esta é a chamada situação de prevenção. Continue a respirar fundo, imagine uma cor azul rodeando e cobrindo seu corpo como uma manta e repita: “Todos os dias, em todos os pontos de vista, vou cada vez melhor!”
Acredite nesta frase, repita-a antes de sair de casa, como um Mantra, em voz alta se for preciso, mas sinta do fundo do seu coração, esta possibilidade: “Todos os dias, em todos os pontos de vista, vou cada vez melhor!”. Não desanime quando acontecer fatos.
Que seu "Qi" flua sempre "Livre e Suave"! Autor: Wagner Lucca - terapeuta acupunturista e facilitador de Qi Gong

domingo, 29 de março de 2015

Qi Gong (parte 1)

Como em artigos que postei anteriormente, sempre começo com o que é e para que serve o Qi Gong. Alguns pronunciam e escrevem como lêem, Chi Kung, outros Tchi Kung, Lian Gong... Se fizer uma busca pelo Google, vai perceber que a maior quantidade de informações estrangeiras e mesmo chinesa, vem com a escrita ocidental Qi Gong. Bem o mais importante, é a forma correta de realizar os exercícios.
Primeiro vamos deixar de lado a idéia de que para meditarmos, só conseguimos bons resultados se estivermos em um local tranqüilo, reservado, de preferência com o som de uma cachoeira, de pássaros... Na verdade, meditar e realizar exercícios para manipular o Qi (Energia) transcendem a estas situações.
Para acalmar sua mente (Shen), é claro que quanto mais silêncio e local apropriado, talvez, mais fácil será alcançar seu objetivo, mas em quantos momentos agitados de seu dia em uma metrópole como São Paulo, você tem a oportunidade de encontrar o que precisa para meditar? Partindo de uma situação do cotidiano: um vendedor de banca de jornal que trabalha em uma praça que lhe dá um bom lucro, pois a movimentação do dia é intensa, em qual momento de seu dia conseguirá parar e isolar-se atrás do balcão para trabalhar seu Qi (Energia); ou uma atendente de uma empresa que presta serviços de informações por telefone, seria impossível pois o mesmo não para de tocar um minuto. Onde quero chegar: precisamos sim de momentos para alcançarmos plena concentração e relaxar a mente, porém, isto não significa que só o consiga em um apropriado. O Qi não para de movimentar-se, quando isto acontece a vida parou de fluir naquele corpo, então o que fazer? Aprendemos a manipular Qi (Energia) nos dois momentos, pois onde mais conseguimos concentração é no silêncio, mas onde mais precisamos do silêncio interior é na agitação.
É muito difícil alguém procurar ajuda da: Acupuntura; Massagens; Qi Gong... se está tudo bem, a maioria das pessoas buscam alternativas somente quando o desequilíbrio já está instalado e neste caso, não que seja impossível, mas é mais difícil de retornar ao equilíbrio. O Qi Gong oferece uma oportunidade de polpar seu tempo e até mesmo dinheiro, buscando ajuda de algum terapeuta, somente quando seu corpo e mente necessitam. Como? Você já deve ter ouvido frase: é melhor prevenir do que remediar ou cuide-se antes que adoeça... pois é, a melhor forma de cuidarmos da nossa saúde é prevenindo a doença e para a Medicina Chinesa, usamos o termo Desequilíbrio Energético para definir doenças que já estão no plano físico. Na Acupuntura, um terapeuta encarrega-se de Equilibrar seu Qi (Energia), através da inserção de pequenas agulhas em pontos que tem a função de manipular o seu Qi (Energia) para reequilibrá-lo. O resultado do tratamento vai depender de uma série de fatores entre eles, a intensidade do desequilíbrio. Quando você aprende a Manipular seu Qi (Energia), reduz a possibilidade de adoecer, pois aprende a fazer o que o acupunturista faz no seu dia-a-dia. Portanto quanto mais preservarmos o Qi (Energia) equilibrando e restabelecendo nossa Energia Vital, menor a possibilidade de adoecermos e olha que durante todo momento de nosso dia, o Qi (Energia) é desequilibrado, seja pelas emoções negativas, alimentação inadequada, falta ou excesso de atividade física... E sabendo como recuperar o equilíbrio, através de uma forma saudável e natural, é uma ótima proposta a você leitor.
Isto é treinar sua Energia, Isto é Qi Gong!
Que seu "Qi" flua sempre "Livre e Suave"! Autor: Wagner Lucca - terapeuta acupunturista e facilitador de Qi Gong

domingo, 22 de março de 2015

Um pouco da história do Chi Kung

Chi kung ou qiqong (em chinês simplificado: 气功; chinês tradicional: 氣功; pinyin: Qìgōng; Wade-Giles: ch'i4 kung1; em tailandês: ชี่กง) é um termo de origem chinesa que se refere ao trabalho ou exercício de cultivo da energia. Estes exercícios têm a finalidade de estimular e promover uma melhor circulação de energia Chi (energia vital) no corpo.
HISTÓRIA: O Chi Kung não foi criado por um único indivíduo e resulta de milhares de anos de experiências dos chineses ( em contato com os indianos, a partir da técnica Pranayama ) no uso da energia para tratar doenças, promover a saúde e a longevidade, melhorar as habilidades de luta, expandir a mente, alcançar diferentes níveis de consciência e desenvolver a espiritualidade. As diversas técnicas de Chi Kung desenvolveram-se separadamente em diversos locais da China, mas em muitos casos se influenciaram mutuamente. Derivado de técnicas milenares conhecidas como Tao Yin, o Chi Kung como é praticado nos dias de hoje remonta à época da Dinastia Han (206 aC - 220 dC), quando começou a ser sistematizado. O próprio termo Chi Kung é relativamente recente, data do início do século XX, sendo aplicado hoje a múltiplos exercícios para desenvolvimento da força (física, energética, mental ou espiritual) ou para fins terapêuticos, mediante a utilização da Energia Vital - Chi, ou Qi.
Um dos documentos históricos mais antigos retratando o que atualmente conhecemos como Chi Kung é o diagrama pintado em seda encontrado na tumba da cidade chinesa de Ma Wang Tui, datado do período da Dinastia Han. Diversos estudos científicos sobre a eficiência das práticas de Chi Kung e seus princípios estão sendo realizados atualmente (veja as referências indicadas abaixo entre as "Ligações externas"). Durante os primeiros anos da década de 1970 foram realizadas pesquisas pioneiras sobre o Qigong, que comprovaram seus efeitos no corpo humano e a existência do "Qi" através de métodos científicos ocidentais. Destas se destaca a de Gu Hansen e Lin Houshen, do Instituto de Qigong e Medicina Chinesa de Shanghai, que comprovaram que o Qi pode ser medido por sensores infravermelhos; seus resultados foram aceites e debatidos com entusiasmo pela maioria da comunidade científica internacional. Também inovadoras foram as pesquisas do mestre Yan Xin. Apesar de ainda ser uma prática vista com ceticismo por muitos membros da comunidade médica no ocidente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) a incluiu entre as formas de Medicina Tradicional Chinesa que recomenda incluir nos sistemas de saúde, orientação à qual a legislação brasileira atualmente procura se adequar.
A divulgação do Qigong no Brasil recebeu importantes contribuições de diversos mestres de origem chinesa que se radicaram no país. A partir de 1975 os mestres Liu Pai Lin e Liu Chih Ming (pai e filho) começaram a realizar sua transmissão das práticas taoístas em São Paulo, centradas no Instituto Pai Lin de Ciência e Cultura Oriental e no Centro de Estudos de Medicina Tradicional Chinesa (CEMETRAC). Em 1986 o mestre Wang Te Cheng chega ao Brasil e introduz uma variedade de técnicas para trabalho de energia, inclusive o avançado sistema Zhan Zhuang Qi Gong. Desde 1988 o mestre Cao Yin Ming é responsável pela fusão dos conhecimentos tradicionais que recebeu de seus mestres com a instrução científica aprendida durante seu estudo no Instituto de Qigong e Medicina Chinesa de Shanghai, culminando com a fundação do Instituto de Acupuntura e Qi Gong China-Brasil, atualmente denominado Instituto de Acupuntura e Cultura Chinesa (veja as referências na seção "Ligações externas"). Ao retornar em 1990 de seus estudos na China, o mestre e alto sacerdote Wu Jyh Cherng começa a organizar no Rio de Janeiro o grupo que deu origem à Sociedade Taoista do Brasil, aprofundando referências das práticas de Chi Kung no taoismo religioso. Algumas modalidades de Kung Fu, principalmente as de estilos clássicos, costumam praticar o QiGong. Entre estes estilos podemos citar: Hsin -YI- Vin Tsun- Kak Kan Chun
Fonte: www.wikipedia.org

domingo, 15 de março de 2015

Feng Shui e o Ba Gua como: Talismã de proteção para a entrada do imóvel

Existem várias lendas sobre como o conhecimento do Ba Gua, pronuncia-se "Pa Kua", foi revelado aos seres humanos. A mais conhecida é a do imperador Fu Hsi, a quem também são atribuídas a invenção da escrita, do matrimônio, da arte da costura e os primeiros relatos sobre a Medicina Tradicional Chinesa. Ao passear pelas margens do Rio Amarelo, aproximadamente em 3.000 a.c, Fu Hsi teria visualizado os oito trigramas no casco de uma tartaruga.
Outra lenda se refere a um animal com corpo de dragão e cabeça de cavalo com os trigramas representados nas costas.
Fu Hsi teria percebido neles uma chave para explicar todas as coisas e os deixou como legado para os seus sucessores, que trataram de dar continuidade aos estudos sobre os trigramas elaborando o I Ching (O livro como o conhecemos atualmente possuiu três autores: o conde Wen, o duque Chou e o famoso filósofo Confúcio (Kung Fu Tsé).
Ba Gua (pinyin) ou Pa Kua (八卦) é a representação de um conceito filosófico fundamental da antiga China, sua tradução literal significa oito trigramas ou oito mutações. Pode ser representado como um diagrama octogonal com um trigrama situado em cada lado. Os trigramas podem ser dispostos segundo diferentes arranjos, assumindo diferentes significados, os mais importantes são a disposição do Céu Primordial e a disposição do Céu Posterior.
Trigramas são as oito combinações possíveis das energias Yin Yang em três linhas (as tracejadas significam Yin e as contínuas representam o Yang). O Ba Gua é a união desses trigramas e serve para delimitar onde cada energia se localiza em pessoas e ambientes. Contudo, sua configuração no Feng Shui 風水 é especial, pois leva em consideração as alterações de paredes, portas e janelas nas vibrações da natureza. O conceito não se aplica apenas à filosofia Taoísta Chinesa e ao I Ching, mas é também fundamental em outros domínios da cultura Chinesa, as artes marciais chinesas, e a navegação.
Além do I Ching outros aspectos da cultura tradicional chinesa foram estruturados a partir dos princípios revelados pelo Pa Kua, como a arte marcial chinesa Ba Gua Zhang, desenvolvida por Dong Hai Chuan no início do século XIX, e o Feng Shui. O Ba Gua assume também um significado religioso dentro da doutrina Taoísta, justificando o seu uso como amuleto pelos que seguem o Tao como religião. No Ocidente, com a crescente divulgação do Feng Shui como um modo de harmonizar os ambientes e a vida de seus habitantes, o Ba Gua também passou a ser utilizado como um símbolo de proteção que acreditam poder ser usado para consertar aspectos não harmônicos de um determinado ambiente.
Acima, o Ba Gua correto para ser colocado na entrada do imóvel, com a "Intenção" de proteção contra a entrada de "Sha Qi" - Energias que desequilibram os ambientes. A dica principal é o trigrama superior ter três linhas inteiras, representando o Céu - Yang e três linhas cortadas na base, parte inferior, representando a Terra - Yin. Este Ba Gua é conhecido como o do Céu Anterior, o qual o Imperador Fu Hsi teve a visão. É comum encontrar nestes símbolos a imagem dos oito trigramas associada ao símbolo do Tai Chi, uma vez que estes trigramas têm sua origem nestas duas forças primordiais.
Fonte: Wikipédia - a enciclopédia livre, montagem e adaptação de imagens: Wagner Lucca

domingo, 1 de março de 2015

Janaúba - Benefícios e Propriedades

A Janaúba é uma planta medicinal da família Appcynacea, seu nome científico é Himathantus drasticus. É uma planta nativa do Brasil e pode ser encontrada especificamente no estado da Bahia. Ela é conhecida pelos nomes populares de janaguba, tiborna, jasmim-manga, pau santo e raivosa. Suas folhas são da cor verde e elas têm como características serem largas. Suas propriedades medicinais ajudam a curar furúnculos e possui ações cicatrizantes.
Pode ser encontrada facilmente em supermercados, lojas de produtos naturais e farmácias de manipulação. Propriedades Essa erva medicinal estimula o sistema digestivo, é anti-inflamatória, analgésica, vermífuga, e estimula o sistema imunológico e digestivo. Benefícios A janaúba é uma planta que tem como principal beneficio combater os germes, por isso ela é uma aliada poderosa contra os furúnculos, vermes intestinais e herpes. Também ajuda no combate a úlcera gástrica, gastrite e luxações. Apesar de não estar cientificamente comprovado, há boatos de que essa planta serve para o tratamento de AIDS e câncer de pulmão. É uma planta indicada também para quem sofre de muitos casos de febre, ela ajuda a abaixar e fortalece o sistema imunológico. Quem sofre com a famosa prisão de ventre pode certamente contar com essa planta para soltar o intestino. Tomando algumas gotas por dia é o ideal para seu organismo funcionar de forma saudável. Quando ralamos a pele de forma muito agressiva é normal que demore a cicatrizar e a chance de ficarem marcas é grande. O leite de janaúba tem propriedades cicatrizantes ideais para situações como essa, se a pele apresentar um pouco inflamada, também não tem problema, ela traz consigo benefícios anti-inflamatórios e ajuda a limpar a pele.
Contraindicações Não foram encontrados indícios de contra indicações. Porém é importante ressaltar que não devem ser tomadas mais de 36 gotas por dia, porque corre o risco de prejudicar os rins. Antes de começar a tomar por conta própria um médico deverá ser consultado.
Como fazer leite de janaúba Diferentemente das outras plantas, não é possível fazer chá com a janaúba, a parte utilizada é o látex extraído do tronco. Essa substância diluída em água resulta em leite. Pode ser usado via oral ou com compressas. Dilua o látex obtido em água. Então use 18 gotas de leite para um litro de água fria. Para quem está em tratamento, recomenda-se tomar duas colheres de sopa após as refeições diárias. Escrito por Gihan Hodroj