O Qi Gong / Chi Kung equilibra você.

O Qi Gong / Chi Kung equilibra você.
Circule sempre sua energia.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Os Benefícios do Chá de Hibisco

chá de hibisco, especialmente o que é feito com as flores do Hibiscus sabdariffa é conhecido como vinagreira no Brasil e como “sorrel” ou “roselle”, ou ainda “karkaday” noutras línguas, é uma bebida conhecida em todo o mundo. No Brasil terá sido introduzida com o nome de “água de Jamaica” a partir de novelas mexicanas. 

Além de belas, as flores ajudam a baixar a pressão e perder peso, além de reduzir a cintura. Uma xícara do chá dessa flor ajuda a aumentar o colesterol bom (HDL) e diminuir o ruim (LDL), triglicerídeos e pressão alta. 

Antes das refeições reduz a absorção de carboidratos pelo organismo facilitando a digestão, regularizando o intestino, sendo um bom aliado na redução de peso.

Possui ação antioxidantes, como flavonóides e ácidos orgânicos. Sua principal função é impedir a retenção de líquidos, aliada à capacidade de evitar a adipogênese – o acúmulo de gorduras, principalmente na região da barriga e quadris. Com isso, tomar chá de hibisco faz aumentar o colesterol bom (HDL), diminuir o colesterol ruim (LDL), triglicerídeos e a pressão arterial.



O chá de hibisco tem sabor suave de framboesa – dá até para sentir aquele azedinho da fruta. Porém, é sempre importante não fazer consumo exagerado e sempre consultar seu médico ou nutricionista antes de utilizá-lo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ch%C3%A1_de_hibisco

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Sua Saúde: poupar agora, curtir o presente e garantir o amanhã

Devido a diversos fatores de nosso dia, o estresse é cada vez mais freqüente. Gera um bombardeamento de pensamentos, muitas vezes, que desestimulam nossa alegria para vivermos plenamente. 

Hoje ter um olhar observador está mais voltado às responsabilidades e compromissos do dia a dia e “curtir” o momento presente é cada vez mais difícil. O momento presente é o “Presente”, que nos foi oferecido para vivermos plenamente. A dificuldade em viver tal momento, ocorre pelo excesso de responsabilidades. O “tempo” é cada vez mais curto: trânsito, filas e mais filas, atrasos que acarretam outros atrasos, contas a pagar... Quando nossa mente é perturbada por pensamentos, tanto positivos quanto principalmente negativos, nosso corpo e mente adoecem, ai aparecem as doenças.

A Filosofia da Medicina Tradicional Chinesa tem sua teoria para este adoecimento: são os desequilíbrio energéticos. Segundo a MTC, nossos Órgãos são responsáveis por Nutrir Energeticamente todas as Funções e Tecidos do corpo. Se os Órgãos trabalham em sincronia, geram saúde ao corpo físico e mental.

Todo excesso de pensamento, fixação “positiva ou negativa” gera primeiro desequilíbrio(s) energético(s) nos Órgãos e os sintomas são fadiga, cansaço, desconforto, indisposição, dores... Se este desequilíbrio(s) for reorganizado a tempo não afetará nosso físico “matéria” e é ai que as técnicas orientais são muito mais eficientes: tratando antes do desequilíbrio concretizar-se no corpo “doença”. A Energia é mais fácil de ser “Equilibrados” neste momento. Chamamos isto de”Prevenção”. Depois que a lesão está instalada física ou mentalmente – a “doença” fica mais difícil de ser restaurada, quando não até mesmo impossível. O impossível significa que o estado é crônico e a pessoa terá que conviver com o problema e tentar de alguma forma melhorar sua qualidade de vida. Então, pensar na prevenção é o melhor caminho.

Mas pra que procurar ajuda, se não tenho nada?
“Prevenção”!
Quando fazemos uma poupança ou pagamos um plano pensando no futuro do bolso, isto fica prevenir-se, não é? Poupar para quando faltar. Devemos pensar na Saúde da mesma forma, ou melhor, até mais, pois sem Saúde esta “poupança-dinheiro” será usada para melhorar a qualidade de vida no amanhã que você deixou de poupar/cuidar no agora “Presente”.

Nossa proposta é oferecer um recurso que ajuda a reequilibrar energeticamente sua Energia Vital “Saúde” através dos Órgãos e Vísceras, com um aparelho japonês. 

O Ryodoraku mensura a Energia de 24 pontos de acupuntura relacionados aos meridianos, os quais levam energia e são o espelho dos Órgãos e Vísceras. O aparelho gera um gráfico que “quantifica” e faz uma média energética dos Órgãos e Vísceras e oferece o tratamento pela Acupuntura Sistêmica ou Auricular. É uma forma prática de cuidarmos de sua Saúde Energética para prevenir as lesões físicas e mentais. 

O nosso Dia do Equilíbrio Tao é realizado aos Sábados, duas vezes por mês, a sessão dura em torno de 30 minutos e o valor é mais acessível neste Projeto.

Leia também os 10 Mandamentos da Medicina Tradicional Chinesa em nosso Blog: Tao Holístico, para saber como fazer sua parte no dia a dia, mudando ou melhorando seus hábito e ser uma pessoa saudável para “curtir” o melhores momentos da vida: o momento “Presente”.

Wagner Lucca - Acupunturista


Saiba mais: www.institutotao.com.br  F: (11) 2967-0598 ou (11) 3926-0599
INSTITUTO TAO

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Os 10 Mandamentos da Medicina Tradicional Chinesa

Viver de forma saudável tornou-se um objetivo cada vez mais possível de ser conquistado. É crescente o interesse da sociedade na busca pela melhor qualidade de vida. Muitos já se preocupam com a saúde de uma forma preventiva e têm como grande aliada a milenar sabedoria oriental.
Desde a antiguidade, os povos orientais, principalmente da China, já faziam uso de ervas, massagem e acupuntura com fins terapêuticos.
Durante milhares de anos foram sendo desenvolvidas essas e outras práticas interpretadas e empregadas segundo a filosofia, a cultura e os dogmas religiosos de cada época.
Surgiram importantes conceitos como o de YIN e YANG (forças opostas e complementares que regem o universo) e a teoria dos 5 Elementos/Movimentos da natureza (madeira,fogo,terra,metal e água).
Esses princípios formam os pilares da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) cuja visão de saúde baseia-se no estado de harmonia entre o YIN e o YANG que gera a energia vital (CH’I ou QI) e os 5 Elementos/Movimentos.Tanto a falta quanto o excesso de uma dessas forças/elementos causa desequilíbrios energéticos e origina as doenças.
Os “10 Mandamentos” visam proporcionar ensinamentos de como conservar a saúde, o bem estar e a harmonia através do comportamento e estilo de vida:
1-RESPEITAR A NATUREZA
Todos os seres vivem entre o céu (YANG) e a terra (YIN).A energia YIN e YANG de todas as coisas ,inclusive do Homem,comunicam-se com a energia YIN e YANG do Universo.Os chineses antigos sempre observaram a ligação entre o homem e o meio ao seu redor e que toda mudança que ocorria na natureza repercutia nele.
Os antigos se reconheciam como parte integrante de um sistema cosmológico sagrado com o mundo e não como uma entidade separada da natureza.Sabia-se que quando a terra era próspera,eles progrediam;mas quando o equilíbrio era destruído,eles sofriam.Procuravam portanto favorecer e respeitar a natureza,e nunca prejudicá-la.
O chinês antigo já sabia e enxergava o ser humano como um microcosmo reflexo do macrocosmo (Universo). E diante dessa imutável condição que possui,deve desenvolver,especialmente a partir desse milênio,uma consciência mais alerta e atuante para preservar a natureza,pois cada um de nós faz parte da natureza.Aliás,cada um de nós é a natureza.
2-EQUILIBRAR A ALIMENTAÇÂO E O CONSUMO DE LÍQUIDOS
A alimentação é uma necessidade básica e envolve diversos aspectos (sócio-econômicos,culturais,nutricionais entre outros) tornado-o um assunto dos mais complexos a ser explorado.
Na MTC, alimentação não só é uma causa patológica importante como também significativo contribuidor para a saúde e mantenedor da energia e da vida. Todos os aspectos quantitativos,qualitativos e energéticos dos alimentos são considerados assim como as condições dessa alimentação.
Cada fator deve ser analisado: a escassez ou excesso, os diversos tipos de dietas,o número de refeições e seus horários,a procedência e a composição dos alimentos (inclusive a presença de conservantes, hormônio ou manipulação genética),o estado emocional em que a refeição é feita…a lista é infindável.Podemos dizer que somos o que comemos, o que deixamos de comer e como comemos.
Um dos primeiros passos para ser saudável é mudar a forma de relação com o alimento, conhecendo sua origem, como foi produzido,reconhecendo nossas reais necessidades para deixar de consumi-lo de maneira mecanizada e inconsciente. Pequenas dicas e orientações podem auxiliar nesse processo como acontece,por exemplo, na acupuntura, na classificação dos Biotipos Constitucionais (TAI YANG ou AR, SHAO YANG ou FOGO, TAI YIN ou TERRA e SHAO YIN ou ÁGUA).
Cada um possui particularidades peculiares no seu perfil psicológico, na sua constituição física, predisposição a desequilíbrios energéticos assim como na compatibilidade alimentar. Ou seja,uma vez classificado o biótipo da pessoa ,é possível ter acesso a uma valiosa gama de dados que direcionam não só a terapêutica mais adequada como também nos ensina sobre comportamento e as escolhas mais benéficas de alimentos.
O auto-conhecimento e as informações que obtemos são ferramentas preciosas para a consciência alimentar e ajudam a realizar as mudanças necessárias e realmente empregá-las no cotidiano da melhor forma possível.
3-VIVER EM EQUILÍBRIO E HARMONIA
Os antigos permaneciam saudáveis pois seguiam o princípio do YIN e YANG e assim viviam em harmonia com a natureza.Moderavam-se no beber e no comer,suas atividades eram regulares,não cometiam excessos ,gozavam de saúde física e mental e viviam até idade avançada.Nos dias atuais, porém,as pessoas não se comportam mais assim…Com os avanços tecnológicos e científicos houve uma enorme melhoria nas condições de vida,é inegável.Por outro lado,mudamos nossos hábitos,atitudes,horários,a forma de pensar e de agir.Na maior parte do tempo,negligenciamos a manutenção da saúde por não entender as verdadeiras necessidades ou, por causa das imposições da vida, fazer o que não queremos e deixar de fazer o que gostaríamos.
Segundo a filosofia oriental,o primeiro passo para viver em harmonia e equilíbrio com o mundo é encontrar o próprio equilíbrio e harmonia.Direcionando nosso olhar para a sabedoria dos antigos, reaprendendo a respirar e a comer, a “ouvir” nossa intuição,reconhecendo os erros e aceitando que existe o momento de empreender mas há o momento de ser paciente e esperar.
Tendo coragem de mudar e perseverança para manter essa mudança, é possível que reconheçam e adotem pouco a pouco o exemplo de fazer a diferença na busca do equilíbrio e harmonia.
4-FAZER EXERCÌCIOS FÌSICOS E ALONGAMENTOSNA MEDIDA CERTA
O HUANG DI NEI JING,conhecido como o Clássico de Medicina do Imperador Amarelo (importante compilação e mais antigo livro de medicina que se tem notícia) ,já registrava que no passado as pessoas praticavam o Tão(“O Caminho da Vida”) , combinando alongamentos ,massagem e respiração para promover o fluxo de energia e viviam 100 anos…
Vida saudável tem a ver com moderação.Pela MTC,não é indicado passar dias, meses e até anos sem fazer o mínimo esforço em se mexer .Muito menos deve-se castigar o corpo com rotinas rigorosas de exercícios e levantamentos de pesos.Recomenda-se práticas suaves e regulares.
Na china ,o dia-a-dia de muitos começa com atividades matinais como por exemplo o Tai-chi-chuan (misto de dança e alongamento) que conserva o corpo e a mente em forma.Muitas artes marciais orientais baseiam-se no Qi Gong ( ou Ti Kung ) que ensina maneiras de se movimentar e respirar para ajudar a energia vital.
Para adotar uma atividade física é preciso experimentar e se identificar com aquela que traga conforto e bem-estar.Talvez seja preciso modificar horários ,ter bastante força de vontade ou “vencer” a preguiça nos dias chuvosos.Mas vai valer a pena pelo menos tentar fazer da prática física uma parte do seu dia para revigorar sua energia até torná-la um item indispensável em sua vida
5-DORMIR BEM
O dia corresponde ao YANG,ao movimento.A noite relaciona-se ao YIN,ao repouso.Durante o dia trabalhamos,estudamos realizamos nossas atividades,estamos ativos.
Quando chega a noite descansamos e dormimos.Pelo menos é o que deveríamos fazer.No entanto cada vez mais as pessoas (e até crianças) estendem suas atividades por noite a dentro sem horário regular para dormir.No período da noite é que nossa energia vai sendo restaurada e vitalizada para estar em fluxo constante e adequado,proporcionando crescimento,desenvolvimento,purificação e fortalecimento.
O tempo necessário de sono varia para cada pessoa e também com a idade.,mas todos nós precisamos dele.A curto prazo,os efeitos da sua privação podem ser ignorados.Porém, os sinais de um estilo desrregrado de vida surgirão e o corpo inevitavelmente irá “reclamar”.
Ser saudável envolve um conjunto de atitudes e de hábitos.Não adianta alimentar-se adequadamente e praticar exercícios físicos se depois a pessoa fuma, trabalha demais e está sempre irritada.É preciso ser coerente .Portanto procure adaptar seus horários dando ao corpo e à mente o que eles necessitam e durma bem!
6-TER LAZER
Sem o ar que respiramos não viveríamos. A alimentação é indispensável à vida .E o trabalho dá sentido à existência. Contudo ,o ritmo de vida e as condições sócio-econômicas muitas vezes colocam para o fim da fila algo que todos também precisamos ,o lazer.As merecidas férias após um longo período de trabalho,momentos de prazer com a família ou curtir um hobby sem culpa nem sempre é possível.
Nunca em outra época houve tanto estresse,isolamento social e distúrbios mentais.Na visão da MTC, é normal sentir emoções como tristeza,raiva,preocupação e medo como reação aos acontecimentos assim como sentimos alegria. Entretanto,a partir do momento que tornam-se excessivos passam a ser considerados prejudiciais e causadores de doenças já que deixam de ser uma reação natural ao que acontece e passam a ser sentimentos constantes e desgastantes.
Aprendendo a lidar com as emoções,podemos reagir de forma mais positiva com os acontecimentos(o que não implica em resignar-se).Permita-se momentos de convívio e lazer e amplie sua capacidade de cultivar uma vida melhor.
7-PROTEGER-SE DOS FATORES CLIMÁTICOS
Na visão da MTC ,o clima é a mais importante fonte externa (ambiental) de desequilíbrios energéticos e doenças.Os seis fenômenos climáticos básicos são: vento,frio,calor,umidade,secura e calor de verão.Suas oscilações dentro de limites moderados são consideradas normais e naturais.
De modo geral,se o corpo está saudável e forte, o YIN e o YANG estão equilibrados e a energia é suficiente, o corpo não é afetado pelas variações climáticas,a menos que sejam extremas e prolongadas.Se entretanto,o corpo estiver enfraquecido e sem defesas,os fatores climáticos podem tornar-se lesivos.
Os antigos observavam a natureza,conheciam seus ciclos e alterações.Com a modernização perdeu-se a capacidade de reconhecer esses fenômenos.Muitas vezes ignora-se a importância de se proteger dos fatores climáticos por falta de conhecimento,por desconsiderar conselhos (quase sempre vindo dos mais velhos)ou por força de circunstâncias como o tipo de trabalho ou local de moradia.
Usamos roupas inadequadas, ficamos expostos muito tempo ao frio,calor ou vento,moramos em locais úmidos… Nem sempre é possível modificar uma condição como o emprego ou residência.Mas se,por exemplo no trabalho exige uma exposição prolongada ao calor e a roupa fica suada e molhada,ter uma muda extra para troca já ajuda.Quase sempre uma adaptação pode ser feita.
Busque informação,procure orientação,tenha bom senso e fortaleça sua força de vontade.Adote gestos simples mas que protegem.
8-DIGA NÃO ÀS DROGAS
Os motivos e os meios pelos quais alguém começa e continua a usar drogas é um capítulo a parte.
Todos sabem, porém,dos efeitos profundos e duradores na mente ,nas emoções e no corpo físico de quem as usa.E não difere muito desse caso também o uso indevido e impróprio de medicamentos ou ervas medicinais ou até do cigarro.A dependência e os males por eles causados são graves e dificilmente revertidos.Independentemente do tipo, da freqüência e do objetivo do uso,afetam a saúde não somente do usuário como ainda da família e de pessoas próximas.
Deixar que as drogas façam parte da sua vida não condiz com uma conduta saudável.Se for preciso,peça ajuda.Conquiste o poder de dizer não às drogas.
9-GOSTE DO SEU TRABALHO E RESPEITE SEUS LIMITES
Durante o período da pré-história o homem habitava onde houvesse alimentos, água e onde as condições climáticas fossem favoráveis à sua sobrevivência.Ele seguia seus instintos e suas atividades estavam diretamente relacionadas à obtenção de alimentos seja como caçador,coletor ou, mais tarde, criador e agricultor. Pode-se dizer que até os dias de hoje, com uma parcela mínima de exceção, continuamos a exercer o trabalho para sobreviver.
Mesmo sabendo que todas as atividades possuem sua parcela de contribuição para o funcionamento da sociedade e evolução da humanidade, é preciso reconhecer que poucos conseguem obter satisfação em todos os aspectos (pessoal, profissional e financeiro) ou até mesmo em um deles.
Muitos são a única fonte de renda da família ou complementam essa renda, alguns por escolha errada de profissão ou falta de capacidade para outra colocação… Outros ainda encaram o trabalho como verdadeira maratona e trabalham durante muitas horas chegando a “levar” o trabalho para casa. Sobrecarga física e mental, insatisfação e sensação de impotência surgem e podem acumular-se e tornar-se um estado permanente e fazer adoecer. Se puder mudar de emprego ou profissão, mude. Se não puder,tente adotar uma atitude mais positiva.Se trabalha demais,reconheça a hora de parar.Não é fácil,mas pelo menos tente.
Quando prestamos atenção aos sinais vindos do corpo (mesmo que sutis) e às suas necessidades, reconhecemos nossos limites e limitações e aprendemos a respeitar nossa própria natureza. E isso, sim, traz felicidade e bem-estar.
10-CONECTAR-SE COM O UNIVERSO
Nossas crenças, condutas e costumes muitas vezes nos tornam incapazes de usufruir plenamente as nossas próprias vidas. Ficamos perdidos entre o passado e o futuro. Presos ao comportamento que,um dia,nos ensinaram e ao que os outros irão pensar de nós.Há momentos em que parece estarmos num ritmo tão frenético que duvidamos suportar.
No entanto, a vida pode ser muito melhor do que imaginamos.
Deixar velhos hábitos, fazer escolhas sábias e estar aberto a fazer pequenas mudanças são os passos de um caminho mais simples, natural e saudável de viver.
O Homem é o elo entre o Céu e a Terra. É a conexão com o fluxo constante e infinito de energia que é o Universo. E a vida saudável do Universo depende em primeiro lugar da vida saudável de cada um de nós.
Fonte: www.zangfu.com.br

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Os 7 Princípios do Bushido

Bushido e suas 7 virtudes


O Bushido (武士道) ou "Caminho do Guerreiro" é uma espécie de código de conduta que era levada muito a sério pelos samurais. Se trata de regras baseadas em princípios morais na qual o guerreiro samurai tinha o dever de segui-las a todo custo, não só no campo de batalha como também em sua vida diária.

Embora a maioria dos samurais seguissem o Código de Conduta Bushido, havia aqueles que não respeitavam os princípios básicos e com isso traziam desonra e má reputação sobre ele e sua família. Um Samurai sem honra era uma coisa imperdoável e a única forma de lavar a sua honra era através do Harakiri (Ritual de Suicídio).

codigo de honra bushido


O Código de Conduta Bushido foi formado e influenciado pelos conceitos do Budismo, Xintoísmo e Confucionismo. E o mais interessante é que apesar desse conceito ser muito antigo, ele ainda é válido para os dias de hoje e pode ser útil para todas as pessoas do planeta. Incorporando esses princípios no nosso dia a dia, podemos nos tornar com certeza "seres humanos" melhores!

Conheça os 7 Princípios do Bushido


1.  Gi – Justiça, Retidão e Honestidade

Seja honesto em todas as suas relações. Acredite na Justiça, não a que é dada pelos outros, e sim na sua própria justiça. Para um autêntico samurai não existem tons de cinza em relação à honestidade e justiça. Só existe o certo e o errado. E pra ser justo é necessário fazer o julgamento correto em relação à tudo em sua vida.

2.  Yuu – Coragem, Bravura heroica

Um samurai deve ter coragem heroica. Viver é arriscado e perigoso e esconder-se como uma tartaruga se esconde em sua concha não é a maneira mais adequada de viver. Devemos aprender a viver a vida ao máximo, intensamente. Substitua o medo pelo respeito e cautela. A coragem heroica não é cega, ela é inteligente e forte.

3.  Jin – Compaixão, Benevolência

Através de um treinamento intenso o samurai torna-se rápido e forte, porém ele usa essas habilidades para fazer o bem para as pessoas e tem compaixão por elas. Amor, amizade, solidariedade e nobreza de sentimentos são considerados como os maiores atributos da alma. Ajude seus colegas em todas as oportunidades que houver.

4.  Rei – Respeito, Polidez e Cortesia

O Samurai não tem nenhuma razão para ser cruel. Não há necessidade de provar a sua força. Um samurai é cortês até mesmo para com os seus inimigos. Se não fosse assim, ele não seria melhor do que qualquer animal. Um samurai é respeitado não só por sua coragem, mas também pela forma como eles tratam os outros.

5.  Makoto – Honestidade, sinceridade absoluta

Mentir é um ato considerado covarde e desonroso e portanto quando um samurai diz que vai fazer tal coisa, é como se ele já tivesse feito. Nada no mundo conseguirá impedi-lo de concretizar o que disse. Um samurai não precisa dar a sua palavra e nem precisa prometer nada. Quando um samurai fala, é porque ele vai agir.

6. 名誉 Meiyo – Honra, Glória

O verdadeiro samurai só tem um juiz de sua honra, e este juiz é ele mesmo. As escolhas que você faz e como você trabalha para obtê-las são um reflexo de quem você realmente é. Você não pode se esconder de si mesmo. Muitas das nossas decisões são influenciadas pelos outros, o que nos faz parecer hipócritas.
Dizemos muitas vezes o que os outros querem que digamos, vemos o que os outros querem que vejamos. Ouvimos o que os outros querem que ouçamos. O valor da nossa dignidade pessoal está implícito na palavra honra. “Desonra é como uma cicatriz em uma árvore que o tempo, em vez de curar, só ajuda a aumentar.”

7.  Chuu – Dever e Lealdade

Um samurai é extremamente leal àqueles que estão sob seus cuidados. Por quem ele é responsável, ele permanece fiel. Suas palavras e suas ações pertencem à você, assim como todas as consequências que se seguem a partir delas. “A palavra de um homem deve ser como sua impressão digital: Você deve levá-la aonde quer que vá”.
Seguir o bushido é dar ênfase à lealdade, fidelidade, coragem, justiça, educação, humildade, compaixão, honra e acima de tudo, viver e morrer com dignidade”. Quando aplicamos esses princípios em nossa vida conseguimos melhorar nosso potencial humano. Pra finalizar, uma frase do samurai Miyamoto Musashi:

“A vida de alguém é limitada, porém a honra e o respeito duram para sempre”.



Fonte: www.japaoemfoco.com/os-7-principios-do-bushido

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Costumes do Japão: Ohaguro, a antiga prática de pintar os dentes de preto

Durante muitos anos, homens e principalmente mulheres tingiam seus dentes, porém a prática caiu em desuso com o passar do tempo
O Japão é mundialmente conhecido como a terra das bizarrices. Mas o que você vai conferir aqui é um pouco diferente – não se trata de nenhuma moda que está em alta ou tendência que fez sucesso na Terra do Sol Nascente. O ohaguro – que é como é chamada a prática de pintar os dentes de preto – é uma técnica milenar que faz parte da história do Japão.
A prática consistia em usar um preparo especialmente para colorir os dentes de preto – que era uma cor associada à beleza. A mistura utilizada não tinha uma receita específica, mas era preparada com tinta, acetato de ferro, chá e outros ingredientes. Ainda, a cor não era permanente, então era preciso aplicar a fórmula nos dentes quase que diariamente para mantê-los sempre coloridos.
A princípio, somente as mulheres adultas das classes sociais mais elevadas pintavam seus dentes. Com o passar do tempo, o procedimento se estendeu para uma parcela maior da população, sendo que até os homens chegaram a mudar a cor de seus dentes. Além da função estética, o ohaguro também servia para prevenir problemas dentários.
Uma prática obsoleta
Os registros apontam que foi durante o período Edo (1603-1868) que a prática se popularizou e as japonesas passaram a pintar os dentes para sinalizar que eram casadas. Estima-se que 35 milhões de mulheres foram adeptas da prática ao longo dessas mais de duas décadas.
Já no período Meiji (1868-1912), o costume começou a cair em desuso. Parte do desaparecimento da prática foi motivado por três proibições que foram decretadas em 1868, 1870 e 1873. Já no final do período, o ohaguro estava restrito apenas a atrizes de teatro e aprendizes de gueixa.
As pessoas que viviam nas zonas rurais realizavam o procedimento apenas em datas especiais, como festividades, casamentos e funerais. Além do Japão, esse costume também foi observado no Vietnã, na Tailândia e em algumas ilhas do Pacífico.
Os ingredientes da tinta
A maneira mais prática de conseguir uma preparação de coloração realmente escura era dissolver ferro em vinagre. Esse processo resultava em uma solução marrom de acetato de ferro que era chamada de kanemizu. Ao combinar essa solução com noz de galha ou pó de chá, ela mudava de cor e deixava de ser solúvel em água. O produto final recebeu o nome de fushiko.
Outras receitas podiam incluir ingredientes como ácido sulfúrico, concha de ostra, arroz fermentado, metal enferrujado e vinho de arroz – o que eventualmente resultava em uma tinta com um odor nada agradável. Atualmente, os atores japoneses que desejam tingir os dentes utilizam um mistura de cera derretida com carvão.                                                                      Fonte: coisasdojapão.comunidade

Karoshi - Morte por excesso de trabalho

Karoshi, morte por excesso de trabalho
O termo “Karoshi” é utilizado no Japão para definir “morte por excesso de
trabalho”, no qual KARO significa excesso de trabalho e SHI, morte.
O “Karoshi” é descrito na literatura sociomédica como um quadro clínico
extremo (ligado ao estresse ocupacional) com morte súbita por patologia coronária
isquêmica ou cérebro vascular.
O primeiro caso de morte súbita registrado ocorreu em 1969, no Japão,
quando um trabalhador de 29 anos, empregado da área de distribuição de jornais
da maior empresa japonesa do ramo, morreu por infarto.
Esse novo fenômeno foi rapidamente rotulado “Karoshi” e foi imediatamente
visto como uma nova e grave ameaça à força de trabalho.
Em 1987, como a preocupação pública aumentou, o Ministério do Trabalho
japonês começou a publicar estatísticas sobre “Karoshi” e, em 1991, anúncios
sobre “Karoshi” apareceram em jornais estrangeiros.
Recentemente, em dezembro de 2007 e janeiro de 2008, os canais de
comunicação de todo o mundo noticiaram que a Corte de Nagoya, no Japão, reviu
a decisão do Ministério do Trabalho que havia recusado benefícios à viúva de exfuncionário
da Toyota Motor, Kenichi Uchino, que morreu em 2002 por excesso de
trabalho, dando novamente notoriedade a esse trágico evento que tem ocorrido
com os empregados.
No Japão as horas extraordinárias trabalhadas, em geral, não são
remuneradas. São consideradas como trabalho voluntário. A decisão da Corte de
Nagoya é importante porque pode aumentar a pressão sobre as empresas para
tratar das “extraordinárias livres” (trabalho que um empregado é obrigado a executar,
mas não recebe) como trabalho remunerado.
Os números oficiais dizem que os japoneses trabalham cerca de 1780 horas
por ano, ligeiramente menos do que os americanos (1800 horas por ano), embora
mais do que os alemães (1440). Mas as estatísticas são falaciosas, pois não contam
as “extraordinárias livres”. Outras mostram que um em cada três homens com
idade entre 30 e 40 anos trabalha mais de 60 horas por semana. Metade desses
não recebe nenhuma hora extraordinária.
Na atualidade, anualmente o Ministério do Trabalho japonês tem indenizado
entre 20 e 60 famílias de trabalhadores que morrem pelo “Karoshi”. Alguns
especialistas consideram que as vítimas do KAROSHI ultrapassam 10.000/ano.
O Ministério da Saúde, Trabalho e Previdência Social japonês publicou
estatísticas relevantes em 2007: 147 trabalhadores morreram, muitos por acidentes
vasculares cerebrais ou ataques cardíacos.
Por se tratar de um termo médico-social, o “Karoshi” abrange uma
interdisciplinaridade considerável, sendo objeto de estudos por administradores,
psicólogos, médicos, juristas, dentre outros profissionais.
Segundo Liliana Guimarães, Professora Doutora do Departamento de
Psicologia Médica e Psiquiátrica da FCM/UNICAMP, em artigo publicado no sítio
da Sociedade Paulista de Psiquiatria Clínica, no Japão
as autoridades resistiram a princípio, ao reconhecimento desta patologia como sendo
de origem ocupacional, mas a grande pressão social e o crescente número de viúvas
e filhos que impetraram processos indenizatórios contra as empresas e o governo
fizeram com que a 1ª indenização fosse concedida já nos anos 70.

Fonte: Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.46, n.76, p.131-141, jul./dez.2007

Karoshi fotos

domingo, 18 de janeiro de 2015

O que é EFT?

Para entendermos um pouco melhor da EFT, podemos compará-la com:
É como a acupuntura, só que não usamos agulhas, mas sim batemos com as pontas dos dedos. E ao mesmo tempo nos dirigimos a certos sentimentos e emoções. É a acupuntura sem agulhas ou acupuntura emocional.
É como uma terapia em um atendimento psicológico, com o adicional do componente físico que nos permite encontrar a raiz do problema de maneira mais rápida.
É como uma hipnose no sentido que tratamos com a mente e ao mesmo tempo trabalhamos com as energias sutis do corpo para uma melhor solução dos problemas.
É como counseling, ou aconselhamento, adicionada à ações físicas que facilitam e agilizam a liberdade emocional.
É uma forma de acupuntura psicológica, com a diferença que não se usa agulhas no seu tratamento, e sim as pontas dos dedos. O importante é concentrar-se no item negativo que bloqueia o fluxo da corrente normal da energia dentro do corpo. Uma vez restaurado o equilíbrio energético, o problema em questão estará solucionado.
Haverá ainda a memória (como, por exemplo, no caso de um trauma), mas a carga negativa é anulada. De um modo geral, o resultado é duradouro e vem sempre acompanhado por mudanças positivas no pensamento. A técnica é fácil de aprender e ideal para a auto-cura.
A técnica de EFT (Técnica de Libertação Emocional) foi desenvolvida pelo americano Gary Craig há menos de duas décadas. Ela faz parte de um revolucionário grupo de técnicas no campo da psicologia energética e oferece uma possibilidade de alívio rápido e efetivo a vários problemas emocionais, além de mostrar resultados bastante positivos no campo dos problemas físicos.
Baseia-se no fato de que a causa de todas as emoções negativas é um desequilíbrio no sistema energético. A presença desse fluxo de energia já era de conhecimento da antiguidade, em especial a Índia (prana) e China (chi).
Esse sistema bioenergético é a base para os sentimentos da dor, da cura em si e da regeneração do corpo. No sistema chinês há doze meridianos, ou canais de circulação, enquanto que o sistema indiano enfatiza os sete centros energéticos chamados de chakra.
Em resumo, a EFT é uma forma de acupuntura psicológica, com a diferença que não se usa agulhas no seu tratamento. O importante é concentrar-se no item negativo que bloqueia o fluxo da corrente normal da energia dentro do corpo.
Muito se fala em concentrar-se apenas no pensamento positivo. No entanto, a energia não flui livremente enquanto há bloqueios negativos que podem ser desobstruídos facilmente através de leves batidas com os dedos em certos pontos dos canais dos meridianos.
É fato que nossas reações a emoções (que não deixam de ser percepções errôneas) são a causa de tanto estresse que posteriormente acarretam em doenças físicas Uma vez restaurado o equilíbrio energético, o problema em questão estará solucionado. Haverá ainda a memória (como, por exemplo, no caso de um trauma), mas a carga negativa é anulada. De um modo geral, o resultado é duradouro e vem sempre acompanhado por mudanças positivas no pensamento.
A técnica é fácil de aprender e ideal para a auto-cura. A EFT é um sucesso quando aplicada a vários problemas emocionais como ansiedade, fobias, traumas, estresse, aflições, ira, culpa, etc. e também tem sido muito bem sucedida para resolver conflitos de relacionamentos e também para melhorar resultados físicos e esportivos.
Talvez o mais interessante sobre a EFT seja que é uma ferramenta de fácil aplicação e que pode ser usada por qualquer um, sem efeitos colaterais.
Está sendo cada vez mais reconhecido e respeitado o papel do sistema energético do corpo no campo da cura física e emocional. No entanto, a EFT, como terapia alternativa ou terapia natural, ainda continua bem revolucionária, nos primórdios de uma grande mudança em nossa maneira de ver e pensar sobre a saúde.
Fonte: eft-psicologia-energetica.com

sábado, 17 de janeiro de 2015

Yin e Yang: A ciência do equilíbrio

A Medicina Chinesa é muito mais do que acupuntura e muito menos misteriosa do que parece. Depois de milhares de anos, o Ocidente começa a descobrir os segredos do Yin e do Yang - a chave da saúde


por Lúcia Helena de Oliveira

Problemas não escolhem hora nem lugar, diz o ditado. Assim, no meio de uma visita à China, em 1972, o jornalista americano James Reston, vítima de uma súbita apendicite, teve que ser internado às pressas. O hospital era tão bem equipado quanto qualquer outro do Ocidente e a cirurgia poderia ser chamada de convencional, não fosse o fato de Reston ter permanecido acordado e de as drogas anestésicas terem sido substituídas por algumas agulhas espetadas em seus braços.
Mais notável ainda é o caso do guitarrista Kalau, pseudônimo de Christian Keul, líder da BAP, a primeira banda alemã de rock a se apresentar na China, há um ano. Pouco antes de começar o concerto, Kalau caiu do palco, batendo o joelho no cimento com tanta força que quase desmaiou de dor. O espetáculo seria cancelado, quando um chinês, de 30 e poucos anos, ofereceu ajuda. “Ele passava a mão sobre o joelho sem tocá-lo e quando, finalmente, jogou algo imaginário no machucado, as dores desapareceram”, conta o roqueiro, que, então, pôde voltar ao palco.
Os episódios refletem uma bifurcação existente na China, onde o paciente pode escolher entre tratamentos da Medicina ocidental — como cirurgias — e terapias milenarmente usadas pelos orientais como massagens. Os médicos chineses também podem optar por uma formação ou por outra, pois existem tanto faculdades de Medicina ocidental quanto de Medicina tradicional. Mas o que se ensina nelas é bastante diferente, a começar pelas técnicas de diagnóstico. Quem cursa a faculdade de Medicina tradicional, por exemplo, leva cinco anos aprendendo a perceber detalhes de seus futuros pacientes, como a aparência da pele, o jeito de andar, o aspecto da língua e os 28 tipos de pulsação descritos pelos chineses.
As noções de fisiologia da Medicina tradicional chinesa também são completamente diferentes. É onde entram os conceitos, cada vez mais falados no Ocidente, de Yin e Yang. Há quatro anos o fisiologista Marco Aurélio Dornelles, da Universidade de Campinas, embarcou para a China, a fim de fazer um curso de Medicina tradicional, com duração de quatro meses. “Metade desse tempo eu perdi só para assimilar Yin e Yang”, conta ele com voz mansa e forte sotaque gaúcho. Yin e Yang, segundo os orientais, são pólos opostos de uma energia chamada Qi (pronuncia-se “tchi”),que está presente em tudo no Universo.
Saúde, por este ponto de vista, é a energia interna do organismo equilibrada e em harmonia com as energias do ambiente. Alguém com muito Yang, por exemplo, será agitado; muito Yin, porém, leva a estados de desanimo. O balanço adequado de Yin e Yang, contudo, ainda não é suficiente. Entre um extremo e outro, de acordo com a Filosofia chinesa, existem cinco diferentes estados de energia, correspondentes a cinco elementos: madeira terra, metal, água e fogo.
Parece um jogo infantil: a madeira alimenta o fogo; o fogo, por intermédio da cinza, forma a terra; a terra gera o metal; o metal derrete e vira água; e a água alimenta a madeira. Mas, ao mesmo tempo que um elemento produz o outro, eles também se anulam: o fogo derrete o metal e este corta a madeira; a madeira invade a terra, que represa a água; a água finalmente apaga o fogo. Isso, aparentemente, nada tem a ver com Medicina. Para os chineses porém, sem isso nem há Medicina. Pois cada uma dessas energias, para eles, controla um dos órgãos que regem a orquestra do organismo — os rins, o baço, o fígado, os pulmões e o coração. Estes, por seu lado, governam cada qual uma série de outros órgãos.
Por isso, para a Medicina chinesa, uma doença nunca afeta uma parte do corpo isoladamente. Por exemplo: o pulmão é metal; logo, ele alimenta os rins, que são água. Isso significa que um pulmão fraco enfraquece os rins. E, como os rins controlam os ossos, estes também se prejudicam. Reumatologistas franceses constataram recentemente que pessoas que sofreram na infância de problemas pulmonares, como bronquites, costumam ter doenças nos ossos entre os 50 e 60 anos de idade. O que os cientistas constatam hoje já foi observado há quase 5 mil anos, no Nei ching (“O tratado interno”), o primeiro livro conhecido sobre acupuntura, a terapia baseada na aplicação de agulhas em pontos do corpo. Nele já se descrevia o câncer — explicado como conseqüência de emoções reprimidas, que acabariam por criar uma energia autodestrutiva no organismo.
Para os chineses, corpo e mente são inseparáveis. “Até hoje, não entendo como se tratam úlceras com medicamentos para o estômago, quando todos estão cansados de saber que ela é uma doença ligada à ansiedade”, reclama, inconformado, o médico Jou Eel Jia. Chinês da província sulina de Zhuangzu, com 33 anos, formou-se no Brasil e voltou ao seu país para se especializar em Medicina tradicional. Desde 1981, clinica em São Paulo.
“A maioria das pessoas presume que um tratamento se faz exclusivamente à base de agulhas”, explica ele. “Mas, além da acupuntura, a Medicina chinesa conjuga dietas, exercícios, massagens e, principalmente, ervas.” Os chineses, que conhecem quase 6 mil espécies de ervas, acreditam que há sempre um chá capaz de resolver um problema. Assim, dente-de-leão, que no Ocidente é considerado capim, para os chineses é um ótimo regulador de hormônios. Em casos de artrite, a beberagem é uma infusão de angélicas. Já folhas de cebola são eficazes para estancar hemorragias — e por aí afora. Uma típica receita de chá combina, em média, de três a quinze ervas, para que uma corte os possíveis efeitos colaterais da outra.
As grandes farmácias, na China, chegam a aviar 2 mil receitas dessas diariamente. Com a modernização do país nos últimos anos, algumas farmácias já estão automatizadas, com máquinas que distribuem as ervas nas proporções indicadas pela receita, sem contato manual. O uso de ervas na Medicina oriental não se confunde, porém, com o da homeopatia, modalidade de Medicina ocidental que também lança mão de medicamentos naturais. “Uma erva e uma pílula feita à base dessa erva não são idênticas”, explica Jou. “As duas terão o mesmo efeito sobre certo sintoma, já que os radicais (átomos que determinam as características da substância) de suas fórmulas químicas são iguais. Mas a erva, por ter ainda a energia, ou o Qi, agirá sobre as causas.
Os exercícios físicos também são uma importante terapia para os orientais. Na Medicina chinesa, movimentar-se é deixar fluir a energia do corpo — e nesse fluir está a saúde: Assim todas as manhãs, milhões de chineses podem ser vistos em lugares públicos, praticando sossegadamente o Tai Chi Chuan (“O máximo do extremo”) uma ginástica que mais lembra um balé em câmera lenta. Mas o chinês imóvel, de olhos fechados em plena rua, que de repente faz um movimento brusco, quase espasmódico, não está fazendo propriamente ginástica. Ele está, isto sim, exercitando-se nas arcaras artes do Qigong (que significa “a técnica da energia” e pronuncia-se “tchigon”), talvez a mais procurada forma de tratamento na China, depois das ervas.
O roqueiro alemão Kalau certamente foi tratado por um mestre de Qigong. Os chineses, dizem os mestres dessa espécie de massagem sem força mecânica, aprendem a acumular energia, a fim de passá-la, através das mãos, para o corpo da pessoa doente ou com dor. Atualmente, o Qigong já é ensinado nas faculdades de Medicina tradicional da China, mas durante muito tempo os seus segredos eram passados de mestre para discípulo, como uma iniciação da qual, aliás, as mulheres estavam excluídas. Até hoje, só 20 por cento dos massagistas de Qigong têm formação médica.
É o caso de Kong Li Chi, ex-médico de várias seleções olímpicas chinesas, que veio ao Brasil em maio último. O Qigong faz parte de sua vida desde a infância, quando observava o avô materno exercitar-se. “Ainda treino de uma a duas horas por dia”, conta ele, aos 44 anos. Quem o vê nesses momentos tem a impressão de que está apenas fazendo leves movimentos circulares com os braços. Mas a aparência engana: ao tocá-lo, nota-se que emprega toda a sua força muscular nesses movimentos. Para manter a energia que capta com esses exercícios, um mestre de Qigong não pode fumar nem beber, deve dormir no mínimo oito horas por dia e, se adoecer, mesmo que se trate de um reles resfriado, não pode fazer a massagem, porque deve passar uma energia absolutamente saudável para os outros.
A existência dessa energia já foi registrada por aparelhos sofisticados como os de ressonância magnética, que utilizam ímãs poderosos para obter imagens do organismo. A Academia de Ciências da China compara a energia do Qigong à radiação infravermelha de baixa freqüência. Tamanho é o prestígio do Qigong ali que as grandes estrelas do esporte chinês têm um massagista dessa técnica em sua equipe. Pois se acredita que o Qigong não só resolve problemas como distensões e torções mas também elimina dores e dá energia extra para o atleta competir.
Nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, Kong foi massagista do ginasta chinês Li Ning. Talvez não por acaso, Li conquistou três medalhas de ouro e uma de prata, sendo chamado pela imprensa americana de “a torre de força”. Outras massagens orientais diferem do Qigong por não transferir a energia de uma pessoa para outra e sim desbloquear a própria energia: e o caso do Shiatsu e do Do-in — este, uma automassagem —, já bastante difundidos no Ocidente. Essas massagens são feitas sobre os meridianos, os canais por onde, segundo os chineses, passa a energia do corpo.
Existem catorze meridianos principais. Quando a energia se desequilibra ou fica bloqueada em um deles, então adoecem os seus órgãos correspondentes. Os chineses acreditam que a aplicação de calor sobre determinados pontos dos meridianos pode fazer tudo voltar ao normal, por isso queimam bolas de ervas compactadas, chamadas moxas, sobre a pele. Mas, em geral, os pacientes preferem as célebres agulhas da acupuntura. Os médicos ocidentais sabem até por que a acupuntura funciona em casos de dor, pois constataram que ela ajuda o cérebro a liberar endorfina, o analgésico natural do organismo.
“Associadas a pequenos estímulos elétricos, durante meia hora, as agulhas permitem que uma mulher suporte uma cesariana”, informa o médico Jou Eel Jia. O médico paulista Júlio Abramczyk conta, impressionado, que num congresso internacional de Cardiologia, em Washington, há dois anos, os chineses relataram um estudo sobre mil casos de cirurgia de troca de válvulas cardíacas. Em todos eles, sem exceção, a única anestesia usada foi a acupuntura.
Mas ainda não está claro para os ocidentais se e como as agulhas funcionam em casos que não envolvem dor. Não se sabe, por exemplo, por que uma agulha espetada no pulso cura bronquite. Para os chineses, esse é um falso problema: a resposta, como sempre, está no Yin e Yang, os dois pólos da energia vital, postos em equilíbrio no ponto do pulso correspondente ao pulmão. “Da mesma forma como posso provocar a produção de endorfinas, posso estimular a produção de qualquer hormônio”, desafia Jou. Ele conta que, certa vez, trabalhando no ambulatório de um hospital em São Paulo, espetou duas agulhas numa mulher que não tinha leite para o filho recém-nascido. “Vinte minutos depois, os seios começaram a inchar e liberar leite. As agulhas só fizeram estimular a produção do hormônio prolactina.”
Desde a recente abertura chinesa para o mundo, os próprios orientais passaram a buscar explicações para a sua Medicina nos conceitos da Medicina convencional do Ocidente. Da mesma forma, nos Estados Unidos, França e Alemanha, uma batelada de pesquisas ainda não concluídas trata de observar as alegadas maravilhas da Medicina chinesa com olhos ocidentais. Uma grande preocupação dos cientistas é separar nitidamente técnicas médicas de eficiência comprovada (embora sustentadas em teorias algo nebulosas) da simples charlatanice, como a que se pratica em certos consultórios de fundo de quintal, a título de Medicina chinesa.


Fonte: http://super.abril.com.br/cultura/yin-yang-ciencia-equilibrio



sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Ano Novo Chinês – Fú: A Felicidade Chegou – (福到了; fú dào le)


Todos os anos antes do ano novo chinês, os chineses decoram suas casas com flores, plantas, cortes de papel, cartazes duplos de porta, lanternas vermelhas e o ideograma de (Fú).

O ideograma (fú) é um item de decoração indispensável para toda a família chinesa e normalmente é colocado em portas e janelas. Este ideograma significa felicidade, bênção e boa sorte.

O papel utilizado é em formato de losango e sempre vermelho, enquanto as palavras são em ouro ou preto.  Os chineses consideram o vermelho como uma cor auspiciosa, que além de tudo ajuda a afastar o monstro Nián.

Você verá na China que muitos colocam seu de cabeça para baixo, entretanto não é por erro mas por causa de uma tradição engraçada que se iniciou com um jogo de palavras.

Faz muito tempo num ano novo, uma família por descuido colocou o seu (fú) de cabeça para baixo na porta. No primeiro dia do ano novo chinês, chegou um parente para visitá-los e viu que o (fú) estava de cabeça para baixo e gentilmente gritou: 们的福倒了! (nǐ men de fú dào le!; Seu fú está de cabeça para baixo!).

(dào) significa “de cabeça para baixo”, mas tem a mesma pronúncia como (dào) que significa “Chegar”. Então com o jogo de palavras a frase ficou “Seu fú (benção) chegou!”

As pessoas gostaram tanto do significado alternativo que começaram a fixar sua decoração de cabeça para baixo para dizer que a benção havia chegado. 

Fonte: http://centrochines.com.br